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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Fifa investiga denúncia de venda de votos

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) está investigando denúncias de que dois dos seus oficiais ofereceram vender seus votos na eleição para o país-sede da Copa do Mundo de 2018.

As denúncias foram feitas pelo jornal britânico The Sunday Times.

Segundo o jornal, um de seus repórteres do jornal procurou o nigeriano Amos Adamu, membro do comitê executivo da Fifa, dizendo ser lobista de um consórcio de companhias americanas que queriam levar o torneio para os Estados Unidos.

Adamu, que é presidente da União de Futebol do Oeste da África, teria pedido US$ 800 mil (cerca de 1,3 milhão de reais) para apoiar a candidatura americana. O procedimento é contra as regras da Fifa.

Em comunicado, a Fifa afirmou que “está monitorando de perto o processo de concorrência para as Copas do Mundo de 2018 e 2022”.

A Fifa diz também espera receber em breve todo o material relacionado à denúncia, e que só após a investigação será possível decidir o que deve ser feito.

Investigação

Um vídeo feito pelo jornal mostra um jornalista perguntando a Adamu se dinheiro para “um projeto pessoal” poderia influenciar sua escolha.

Ele responde: “Obviamente terá um efeito. Porque se você quer investir isso, você certamente quer o voto”.
O nigeriano teria pedido que o dinheiro fosse pago diretamente para ele, e dito que seu objetivo era "ajuda a desenvolver o futebol na Nigéria".

Segundo o Sunday Times, o taitiano Reynald Temarii, presidente da Confederação de Futebol da Oceania, também teria pedido dinheiro para financiar uma academia em troca do seu voto.

A escolha do país-sede da Copa do Mundo de 2018 está entre países europeus, depois que os Estados Unidos retiraram sua candidatura na última sexta-feira. A Austrália retirou sua proposta em junho.
Agora, a Inglaterra disputa com a Rússia e com as candidaturas conjuntas de Bélgica e Holanda, e Espanha e Portugal.

A decisão será tomada pelo comitê no dia 2 de dezembro. O voto é secreto.

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