O diário italiano La Repubblica informa que os jogadores da
Coreia do Norte foram obrigados a ficar seis horas em posição de sentido
em frente ao Palácio da Cultura Popular, em Pyongyang, capital do país,
como punição à péssima campanha do time na Copa do Mundo.
Já o
treinador Kim Jong-Hun (foto), incapaz de levar seu time à vitória
diante de Brasil (2 a 1), Costa do Marfim (3 a 0) e Portugal (7 a 0),
foi submetido a trabalhos forçados.
O motivo? Trair a confiança
do “querido líder” Kim Jong-Il, “treinador” de uma das nações mais
fechadas e miseráveis do planeta.
Se o comandante do futebol foi mal, o que dizer do sujeito que “lidera” o país?
Jong
Tae-se, por ser a estrela do time e por ter chorado durante a execução
do hino nacional na partida contra o Brasil, foi poupado da punição. An
Yong-Hak viajou direto para o Japão e também escapou, mas só por
enquanto.
A FIFA manteve a África do Sul distante das competições
internacionais enquanto persistiu o regime oficial de segregação
racial.
Agora, é o mínimo que deve fazer diante de um caso de tortura devido ao resultado do campo.
Não
se trata de interferir na política interna norte-coreana. A questão é
mais simples: o futebol não deve ser tratado dessa maneira, como um caso
de vida ou morte.
Numa ditadura como a de Kim Jong-Il, a
diferença entre os insultos, os trabalhos forçados e a pena de morte
pode ser um detalhe. Um dia o ditador acorda com o pé esquerdo e você já
viu o que acontece.
A FIFA vai se manifestar?
Fonte: Blog do Paulo Calçade
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