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sábado, 31 de julho de 2010

Fifa deve excluir Coreia do Norte do futebol por torturar técnico e jogadores

O diário italiano La Repubblica informa que os jogadores da Coreia do Norte foram obrigados a ficar seis horas em posição de sentido em frente ao Palácio da Cultura Popular, em Pyongyang, capital do país, como punição à péssima campanha do time na Copa do Mundo.

Já o treinador Kim Jong-Hun (foto), incapaz de levar seu time à vitória diante de Brasil (2 a 1), Costa do Marfim (3 a 0) e Portugal (7 a 0), foi submetido a trabalhos forçados.

O motivo? Trair a confiança do “querido líder” Kim Jong-Il, “treinador” de uma das nações mais fechadas e miseráveis do planeta.

Se o comandante do futebol foi mal, o que dizer do sujeito que “lidera” o país?

Jong Tae-se, por ser a estrela do time e por ter chorado durante a execução do hino nacional na partida contra o Brasil, foi poupado da punição. An Yong-Hak viajou direto para o Japão e também escapou, mas só por enquanto.

A FIFA manteve a África do Sul distante das competições internacionais enquanto persistiu o regime oficial de segregação racial.

Agora, é o mínimo que deve fazer diante de um caso de tortura devido ao resultado do campo.

Não se trata de interferir na política interna norte-coreana. A questão é mais simples: o futebol não deve ser tratado dessa maneira, como um caso de vida ou morte.

Numa ditadura como a de Kim Jong-Il, a diferença entre os insultos, os trabalhos forçados e a pena de morte pode ser um detalhe. Um dia o ditador acorda com o pé esquerdo e você já viu o que acontece.

A FIFA vai se manifestar?

Fonte: Blog do Paulo Calçade

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