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sábado, 14 de novembro de 2009

Amistoso - 14/10/2009 - África do Sul 0x0 Japão



Jogaram emPort Elizabeth, no Nelson Mandella Stadium, as seleções da África do Sul (85º no ranking da FIFA) e a seleção do Japão (40º do ranking da FIFA).

Antes desse jogo, as 2 seleções jogaram:
14-09-2000 - África do Sul 1x2 Japão (Jogos Olímpicos)

Árbitro: Romvaldo Baltazar (Angola)

A torcida sul-africana compareceu em bom número ao estádio de Porto Elizabeth, inaugurado recentemente para a Copa do Mundo. Carlos Alberto Parreira reestreava no comando da África do Sul e o ídolo Benni McCarthy voltava ao ataque depois de oito meses afastado. O amistoso contra o Japão tinha mesmo muitas novidades. O que não mudou foi o futebol dos Bafana Bafana e sua enorme incompatibilidade com o gol. O placar de 0 a 0, em um jogo de pouquíssimas oportunidades, mostrou o tamanho do trabalho que Parreira tem pela frente se quiser levar os anfitriões do Mundial de 2010 à segunda fase do torneio.

Parreira até tentou melhorar o retrospecto ofensivo da África do Sul, escalando uma equipe com dois meias e dois atacantes. Mas nos primeiros minutos o time errou muitos passes e deu espaço para o Japão ameaçar. Aos 10 minutos, Hasebe quase marcou por cobertura, mas o goleiro Josephs conseguiu mandar para escanteio. Cinco minutos depois, Ozakazi entrou na área e bateu cruzado, rente à trave esquerda sul-africana.

A primeira boa chance dos anfitriões só saiu aos 29, quando Tshabalala arrancou pelo meio e da entrada da área soltou uma bomba, que o goleiro japonês mandou para escanteio. A África do Sul passou a ter controle do jogo e por vezes conseguia trocar passes com velocidade e valorizar a posse de bola, bem ao estilo de Parreira. Só que a equipe esbarrava na mesma deficiência demonstrada em partidas anteriores: a falta de qualidade técnica. Aos 38 minutos, por exemplo, o atacante Mphela conseguiu dar um lençol no zagueiro, na intermediária, mas na hora do chute pareceu mirar uma trave de rugby, e não de futebol.

Benni McCarthy, o maior artilheiro da história da seleção, também pouco apareceu. No último lance do primeiro tempo, até recebeu um bom lançamento, mas o goleiro japonês conseguiu chegar antes na bola.

Parreira não mexeu no intervalo e a África do Sul voltou a campo com o mesmo estilo de jogo. Tinha mais posse de bola, mas muita dificuldade no último passe. Até a torcida sul-africana, sempre paciente, se irritou quando uma jogada na intermediária de ataque foi voltando de pé em pé até o goleiro sul-africano. 

Aos 20 minutos, as vuvuzelas começaram a ser sopradas com mais força, em tom de reprovação, enquanto os torcedores faziam gestos com as mãos pedindo substituições. E de uma só vez Parreira fez três mudanças no meio-campo: tirou um volante, Dikgacoi, e os dois meias, Tshabalala e Modise, para as entradas de Letsholonyane, Klate e Van Heerden.

A África do Sul continuou inofensiva e aos 30 minutos Parreira resolveu mudar o ataque. Sacou McCarthy, que não deu nenhum chute ao gol durante toda a partida, e lançou Parker. Lá do banco o técnico brasileiro fazia cara feia e no campo o Japão pressionava. Aos 33, Okazaki recebeu na área, de costas para o gol, e de virada mandou uma bomba para grande defesa de Josephs.

Do outro lado, o goleiro Kawashima passou 45 minutos sem precisar fazer nenhuma grande defesa. A África do Sul errava passes, tentava lançamentos longos, mas não conseguia sequer entrar na área adversária com a bola dominada. Aos 50 minutos do segundo tempo, a África do Sul ainda teve um escanteio, que Van Heerden cobrou de forma bisonha.

No final o 0 a 0 nem chegou a ser mau resultado para a África do Sul. Pelo que mostrou em campo neste sábado, a equipe não marcaria mesmo se o amistoso contra o Japão durasse até 2010.

Fonte:
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1379293-9842,00-NO+RETORNO+DE+PARREIRA+AFRICA+DO+SUL+REPETE+ROTINA+SEM+GOLS+E+EMPATA.html

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