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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Warner denuncia "doação" de US$ 1 mi de Blatter à Concacaf

Jack Warner, vice-presidente da Fifa e presidente da Concacaf, suspenso neste domingo enquanto se investiga um suposto caso de fraude eleitoral, denunciou neste domingo em um comunicado uma "doação" de US$ 1 milhão de Joseph Blatter à Concacaf. Warner disse estar "surpreso" pela suspensão e a considerou um "abuso" nos procedimentos disciplinares do Comitê de Ética da Fifa.

"Nego as alegações apresentadas, segundo as quais eu teria feito comentários à CFU (Confederação Caribenha) sobre doações procedentes de Bin Hammam. Também indicou (ao Comitê de Ética) que em Miami, no Congresso da Concacaf de 3 de maio, Blatter tinha feito uma doação de US$ 1 milhão à Concacaf", afirmou Warner em seu comunicado.

"Isso molestou o presidente (da Uefa) Michel Platini, que estava presente, e que se dirigiu ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, dizendo-lhe que Blatter não tinha permissão do Comitê de Finanças para essa doação, ao qual Jérôme Valcke respondeu que ele encontraria dinheiro para o senhor Blatter", continuou Warner em seu texto.

O suposto caso de corrupção centra-se em uma reunião da Confederação Caribenha de Futebol (CFU), em 10 e 11 de maio, da qual participaram Bin Hammam e Jack Warner e na qual teriam sido pagos subornos para influir no resultado das eleições.

Segundo a imprensa britânica, Bin Hamman e Warner ofereceram US$ 40 mil em presentes às federações nacionais em troca de seus votos. Bin Hammam, também suspenso provisoriamente por essa investigação da Fifa, tinha se retirado na noite de sábado para domingo da corrida com Blatter pela presidência do órgão que rege o futebol mundial.

Blatter, aspirante à reeleição, foi absolvido neste domingo de qualquer suspeita e não será investigado. Tem o caminho livre para um novo mandato, já que é o único candidato à eleição de 1º de junho.

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