JOHANNESBURGO, África do Sul — A Fifa prometeu nesta terça-feira
fazer marcação cerrada na Nigéria, cujo presidente, Jonathan Goodluck,
desistiu na segunda-feira de proibir a seleção em competições por dois
anos por causa do mau desempenho na Copa do Mundo.
"Vamos
acompanhar o caso, como fazemos cada vez que há um problema com a
federação", declarou o porta-voz na Fifa, Nicolas Maingot.
Depois
da eliminação dos Super-Águias na fase de grupos, em que perderam duas
vezes e empataram uma, o presidente suspendeu a seleção por dois anos, o
que a deixaria fora da Copa Africana de Nações, em 2012.
A Fifa,
que não aceita ingerências políticas no futebol, fez um ultimato à
Nigéria, que deveria voltar à normalidade antes das 18h locais de
segunda para não sofrer nenhum tipo de suspensão. A ameaça teve efeito,
já que até mesmo antes de prazo o governo nigeriano suspendera a
punição.
Diante da decisão, a Fifa retirou a ameaça de suspensão,
que levaria ao congelamento das ajudas financeiras e proibição a todas
as equipes do país (clubes e seleções) de participarem de competições
internacionais.
A Nigéria é uma das potências do futebol africano,
com quatro participações em Copas e duas oitavas de final (1994 e
1998). Também ganhou duas Copas Africanas de Nações (1980 e 1994) e as
Olimpíadas de 1996
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