Os atrasos nas obras para a Eurocopa de 2012 devem ser o principal tema da reunião do Comitê Executivo da Uefa, que começa nesta terça-feira, em Israel. O cronograma na Polônia e, especialmente, na Ucrânia está atrasado, e o francês Michel Platini, presidente da entidade, pode até reduzir o número de cidades-sede em cima da hora.
“Existem problemas. O trabalho está mais de cinco meses atrás da agenda programada pela comissão”, disse Ravil Safiullin, novo ministro do Esporte da Ucrânia, que classificou a situação do estádio Olímpico de Kiev, que sediará a final, como “deprimente”.
Com isso, a organização do evento pode concentrar seus esforços em apenas seis cidades-sede, descartando duas previamente escolhidas. A opção será discutida por Platini e por representantes das federações ligadas à Uefa.
O grupo de dirigentes também voltará a discutir a situação financeira dos clubes do continente. Jean-Luc Dehaene, ex-primeiro-ministro belga e líder de um grupo independente que está analisando o assunto a pedido da Uefa, discursará no congresso, e deve reforçar a cobrança pelo controle de custos das equipes.
A tendência é que em maio, em uma nova reunião do seu Comitê Executivo, a Uefa defina sanções aos clubes que não seguirem a cartilha financeira.
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