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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Turquia escolhe Hiddink

Guus Hiddink vai ser o novo seleccionador da Turquia durante duas temporadas, até Agosto de 2012 e com opção por mais duas, mas apenas começará a trabalhar a 1 de Agosto, dado que o seu vínculo com a Rússia apenas termina a 30 de Junho.

O técnico holandês, de 63 anos, anunciou no sábado que vai deixar o comando da selecção russa e a Federação Turca de Futebol não hesitou em contratá-lo. A Turquia está sem treinador desde que Fatih Terim se demitiu em Outubro, depois de falhar o apuramento para o Mundial de 2010.

Hiddink já trabalhou na Turquia, ao liderar o Fenerbahçe SK em 1990/91, sendo que um seu antigo jogador e ex-capitão da selecção, Oğuz Çetin, vai ser o seu adjunto.

Hiddink teve um grande sucesso no início da sua carreira na Rússia, cujo arranque teve lugar em em Julho de 2006, tendo levado a equipa às meias-finais do UEFA EURO 2008. Foi o melhor lugar da Rússia desde a presença na final do Europeu de 1988, mas, contudo, não capitalizou esse balanço ao falhar o apuramento para o Campeonato do Mundo, ao ser derrotada pela Eslovénia no "play-off".

Hiddink tornou-se conhecido ao serviço do PSV Eindhvoven, com quem venceu a Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1988, e teve ainda uma carreira de sucesso ao nível das selecções. Com a Holanda atingiu as meias-finais do Mundial de 1998, o mesmo acontecendo com a Coreia do Sul em 2002. Hiddink levou ainda a Austrália aos oivatos-de-final do Mundial de 2006, imediatamente antes de ir treinar a Rússia.

A Turquia vai ter uma tarefa complicada na caminhada rumo ao UEFA EURO 2012, pois estará no Grupo A, juntamente com a finalista vencida de 2008 e que a eliminou da prova, a Alemanha, a Áustria, a Bélgica, o Cazaquistão e o Azerbeijão.

1 comentário:

Papo de Pub - Futebol Inglês disse...

Fala, cara!

Indiscutível a qualidade de Guus Hiddink. Mas acho que ele encontrará dificuldades em fazer na seleção turca o mesmo toque de bola envolvente que conseguiu implantar na Rússia. Aliás, essa é a marca da carreira do holandês, todos seus times/seleções tinham maior posse de bola que seus adversários, coisa difícil de imaginar com a Turquia.


Abraços!