Javier Aguirre confirmou que deixará o comando da seleção mexicana depois da Copa do Mundo-2010. Em entrevista à emissora de rádio espanhola Cadena SER, o treinador falou sobre os próximos passos de sua carreira e também sobre violência.
“Hoje não se pode andar tranquilamente. Sou conhecido, respeitado, mas nunca se sabe, como o que aconteceu com Cáceres e Cabañas (jogadores que foram baleados). Tomo minhas precauções; meus filhos maiores vivem em Madri. Voltei com minha mulher e meu filho menor, mas esperarei o Mundial e logo depois voltarei para a Europa”, disse.
Aguirre falou sobre seus planos. “Não continuarei no México. Sem dúvida, minha primeira opção é trabalhar em um time espanhol. Se não houver nada, tentarei na Itália e na Inglaterra. Falo bem inglês”, brincou.
Sobre a expectativa para o Mundial, o treinador preferiu a cautela. “Sempre sou prudente e dizer que faremos o melhor possível. Não é um grupo fácil. Estrearemos na Copa contra a África do Sul; em seguida, vêm França e Uruguai. Não será nada fácil”, analisou, citando os adversários do México no grupo A.
Para explicar sua preocupação, Aguirre se baseia em um dado. “A estatística não é favorável. Nos 18 Mundiais, o anfitrião sempre passou para a segunda fase. Então, sobra apenas um lugar para França, Uruguai e México”, disse.
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