O holandês Guus Hiddink anunciou que não seguirá no comando da seleção russa após o fim do seu contrato, em 30 de junho. Pretendido por diversos clubes e seleções, o treinador disse que o acordo para a sua saída foi antecipado para que a federação local tenha tempo de encontrar um substituto.
O fim da parceria foi motivado pelo fracasso na tentativa de classificar a Rússia para a Copa do Mundo. Depois de levar a equipe às semifinais da Eurocopa de 2008, o técnico deixou a vaga para o Mundial escapar na repescagem das eliminatórias europeias, no confronto com a Eslovênia.
O anúncio foi feito em uma coluna, assinada por Hiddink, no jornal holandês De Telegraaf. O treinador não revelou, no entanto, qual é o seu provável destino na próxima temporada.
Os times mais cotados até o momento são Liverpool e Juventus, que não estão em uma boa temporada. A imprensa europeia, no entanto, especula que Hiddink pode ser contratado pela Nigéria, que está sem comandante, para a disputa do Mundial da África do Sul.
A aposta no holandês, teoricamente, aumenta as chances do time africano. O treinador já levou Holanda e Coreia do Sul às semifinais das Copas de 1998 e 2002, respectivamente. Em 2006, comandou a Austrália no Mundial da Alemanha, caindo nas oitavas para a campeã Itália.
O retrospecto do holandês em clubes também é dos melhores. Pelo PSV, foi campeão da Liga dos Campeões em 1988, além de ter conquistado seis títulos nacionais. No Real Madrid, onde esteve no fim da década de 1990, foi campeão do Mundial de Clubes, batendo o Vasco na decisão. Na última temporada, na condição de interino de luxo, ainda venceu a Copa da Inglaterra e levou o Chelsea à semifinal da Liga dos Campeões.
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