A realização da Copa de Mundo de 2018 na Inglaterra suporia um impacto de mais de 3,7 bilhões de euros sobre a economia britânica, segundo estimativas da Pwc, que levou 34 líderes empresariais com presença no Reino Unido a se unir para manifestar seu apoio à candidatura. Os representantes de empresas britânicas, como a companhia aérea British Airways ou a automobilística Jaguar, uniram suas vozes em uma carta de apoio à candidatura, enviada ao jornal Daily Telegraph e publicada nesta quarta-feira. Perante as expectativas de que o torneio futebolístico da Copa do Mundo 2018 seja realizado na Europa, a candidatura da Inglaterra deve concorrer com as da Espanha-Portugal e Bélgica-Holanda - que concorrerão conjuntamente - e da Rússia. Fora deste continente, a Austrália e os Estados Unidos também são candidatos. Cada país ou grupo de países deverá apresentar sua candidatura perante a Fifa na sexta-feira para depois submeter-se a inspeções técnicas entre julho e setembro. O voto final do comitê executivo dessa federação será divulgado no dia 2 de dezembro. O executivo-chefe da British Airways, Willie Walsh, assegurou que acolher o torneio na Inglaterra teria "enormes benefícios para toda a nação". A carta conjunta dos empresários diz que "serão criados ingressos e postos de trabalho, o que ajudará a transformar as comunidades em cidades".

Líder do ranking da Fifa, a Seleção Brasileira não aparece no topo da lista quando a análise se dá pelo valor de mercado de cada seleção. De acordo com a consultora Frontier Economics Ltd, os comandados do técnico Dunga estão apenas na quarta posição entre as seleções mais caras da Copa do Mundo, valendo 223 milhões de euros, o equivalente a R$ 499 milhões.

O país que possui a seleção mais cara é a Espanha. Com Iniesta custando 44 milhões de euros (R$ 98 milhões) e Fernando Torres, 43 milhões (R$ 96 milhões), os espanhóis lideram com um elenco avaliado em 303 milhões (R$ 678 milhões). O segundo posto nesta lista é ocupado pela Argentina, que possui o jogador mais valioso do futebol mundial. O meia-atacante Lionel Messi está avaliado em 140 milhões de euros (R$ 313 milhões). Com a ajuda do jogador do Barcelona, os argentinos estão avaliados em 293 milhões de euros (R$ 656 milhões).

Na terceira colocação está a Inglaterra, com valor estimado em 263 milhões de euros (R$ 589 milhões). Logo abaixo do Brasil surge Portugal, considerado a quinta seleção mais cara do Mundial. Os portugueses aparecem bem cotados graças ao seu principal jogador, o meia-atacante Cristiano Ronaldo, segundo atleta mais caro atualmente, custando 95 milhões de euros (R$ 212 milhões). Depois da seleção portuguesa figuram: França, em sexto lugar, Alemanha, na sétima posição, Holanda, em oitava, Costa do Marfin, em nona, e Itália, fechando a lista das dez seleções mais valiosas da Copa.

Confira abaixo a lista das seleções mais caras da Copa do Mundo:

Espanha: 303 milhões de euros (R$ 678 milhões)
Argentina: 293 milhões de euros (R$ 656 milhões)
Inglaterra: 263 milhões de euros (R$ 589 milhões)
Brasil: 223 milhões de euros (R$ 499 milhões)
Portugal: 201 milhões de euros (R$ 450 milhões)
França: 180 milhões de euros (R$ 403 milhões)
Alemanha: 156 milhões de euros (R$ 349 milhões)
Holanda: 156 milhões de euros (R$ 349 milhões)
Costa do Marfin: 130 milhões de euros (R$ 291 milhões)
Itália: 127 milhões de euros (R$ 284 milhões)