Lionel Messi tem chamado a atenção do Mundo. Com atuações estonteantes, como a do duelo de volta das quartas de finais da Uefa Champions League diante do Arsenal, quando marcou quatro gols, o meia-atacante do Barcelona já é comparado a Diego Maradona. Mas há uma ressalva: a conquista de uma Copa do Mundo.
"La Pulga", como é chamado na Espanha, terá a chance de igualar-se ainda mais ao lendário camisa 10 de seu país - para muitos, responsável direto pelo bicampeonato da Argentina em 1986 - a partir de junho, com o início do Mundial na África do Sul. Confiante, ele vê até mesmo o fato de a seleção argentina não ser uma das favoritas como ponto positivo.
"Não me importa chegar desta maneira [como não favorito]. No outro Mundial [em 2006], chegamos como favoritos e lamentavelmente não conseguimos ganhar. Então me parece bom chegar assim", afirmou em entrevista exclusiva à ESPN.
Embora seja acusado de não repetir na seleção o que faz no Barcelona, Messi é o grande trunfo argentino e do técnico Maradona para a disputa na África do Sul, onde o país está no grupo B, ao lado de Nigéria, Coreia do Sul e Grécia.
Messi também parece estar atento aos possíveis adversários que pode enfrentar na sequência da competição e não fez discurso político quando questionado quais os candidatos ao título mundial. "Espanha, Inglaterra, Brasil, creio que são os que têm mais chances de chegar", apontou.
Campanha sofrida nas eliminatórias não tira esperança de "grande mundial" de Messi
Messi também comentou sobre o grupo que espera ser convocado por Maradona para a Copa. Sem citar nomes, falou da importância da manutenção dos atletas que passaram pelo sofrimento do qualificatório sul-americano e disse acreditar em um "grande mundial".
"Acredito que o grupo que lutou nas eliminatórias e se formou há pouco tempo é consciente de tudo que vivemos e do que vamos encontrar. Então, creio que o grupo está preparado para fazer um grande mundial", disse.
O meia-atacante, responsável por 40 gols em 42 partidas na temporada, ainda se disse "convencido" da mudança de postura da equipe que quase não conseguiu a vaga para a Copa para a que a disputará. "Estou convencido. Convencido pela vontade que tem o grupo, porque nos cagaram muito (risos), e isso doeu e nos deu força para nos fazer mais fortes como grupo", encerrou.
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